sábado, 11 de janeiro de 2014

Clubes, marcas e novas tendências.



                                              Nada dura para sempre e parece que no mundo do futebol essa máxima também se aplica. 

Muitos clubes que eram considerados grandes e gigantes no cenário mundial, bem como nacional, já não fazem mais jus ao status que ainda detém.

Nosso campeonato mostra realidades e tendências explicitas nas diferenças de orçamento e arrecadação dos clubes que a compõem. O famoso clube dos 13 (grandes) é questionável hoje se todos são grandes ainda e que posição ocupam no real cenário nacional.

Hoje temos os clubes, cujo orçamento evoluíram fantasticamente esses últimos anos (Corinthians e São Paulo ) e se estabeleceram na faixa dos R$300.000.000,00. Num bloco maior, estão inseridos clubes que se encontram próximos dos R$ 200.000.000,00 e os demais próximos dos R$ 100.000.000,00.

Vale observar, que estranhamente os clubes mencionados Corinthians e São Paulo, apesar da vantagens que tem, ainda se comportam como times vitrines,  com politicas direcionadas revelar e vender jogadores e não se preocupam em preencher os pontos fracos do time com jogadores já testados e que se encontram no mercado.

Clubes consagrados e considerados grandes como Fluminense e Vasco da Gama, hoje tem um orçamento pequeno em relação a evolução orçamentária dos demais nos últimos anos e se estabeleceram no ultimo grupo. Para se manterem em evidência gastaram mais do que arrecadam e estão atolados em dívidas que deixa a tarefa de se manter entre os grandes ou até médios bastante difícil. Isso vem se refletindo em resultados  e tanto o Vasco como o Fluminense dentro de campo caíram para a segunda divisão.

Aparentemente clubes com potencial inquestionável e com boas administrações poderão subir de patamares e talvez até alcançar Corinthians e São Paulo. Obviamente me refiro ao Flamengo e alguns poucos que vem fazendo bons trabalhos.

Quando administrações profissionais trabalharem esses orçamentos, investindo na marca, como se faz na Europa (a maioria dos clubes sem dúvida), as diferenças ficarão latentes como acontece no continente citado.

Times sazonais, poderão não vingar pois baterão de frente com bons elencos estabelecidos ao longo de anos de investimentos.

Provavelmente teremos um bloco com poucas oscilações, 5 ou 6 times grandes disputando tudo na parte de cima dos campeonatos e os demais brigando por um lugar ao sol e fugindo do rebaixamento. 

É possível ainda a evolução de um deles para um gigante das Américas, mas isso hoje com os atuais cartolas que compõem as cúpulas administrativas dos clubes parece pouco provável.

O Campeonato brasileiro ganhará qualidade com os estádios novos e também com trabalhos e elencos melhores, porém o poder monetário tirará o brilho de clubes centenários e consagrados que possivelmente viverão de história.

Muita água ainda passará por debaixo da ponte, mas fortes tendências desfilam aos nossos olhos e é impossível não considera-las e achar que a história e o glamour de outrora será a condição principal que manterá clubes consagrados nas alturas.